A primeira metade da 65ª edição das 12 horas de Sebring foi dominada pelos três Cadillac DPi-V.R, com destaque para o nº5 pilotado pelo trio João Barbosa/Filipe Albuquerque/Christian Fittipaldi.
Fittipaldi fez o arranque e no primeiro turno de condução do brasileiro, este teve um duelo interessante com o outro carro da equipa Action Express Racing. Albuquerque foi o segundo a sentar-se aos comandos do Cadillac nº5 e assumiu o comando da corrida, chegando a ter mais de trinta segundos de vantagem para o segundo classificado, antes de passar o volante a João Barbosa.
O trio lusófono da Action Express Racing chegou ao fim da metade da corrida com uma vantagem de segundo e meio para o Cadillac da Wayne Taylor Racing, a equipa vencedora das 24 horas de Daytona e que este fim-de-semana se apresentou à partida com o trio Jordan Taylor/Ricky Taylor/Alex Lynn.
A luta até ao final da corrida promete ser entre estes dois carros.
O outro Cadillac da Action Express Racing, o nº31,
ficou parado na pista à passagem da terceira hora, quando tentava ultrapassar um concorrente atrasado, perdendo três voltas para os dois primeiros. O Oreca 07 Gibson da Rebellion Racing ainda esteve na luta pelo primeiro lugar nas primeiras horas, mas um problema de alternador atrasou o protótipo que carrega os logótipos da banda desenhada Michel Vaillant.
A Ford tem vindo a dominar os GTLM, ao abrigo da ligeira vantagem competitiva que tem vindo a exibir ao longo de todo o fim-de-semana.
Dirk Muller começou por liderar a classe, levando consigo o Corvette de António Garcia, que se manteve sempre por perto do carro de Dearborn.
Mais atrás, Giancarlo Fisichella, no Ferrari 488 que foi o automóvel mais lento dos GTLM na qualificação, subia ao quinto posto, perseguindo os dois muito especiais Porsche 911 de motor central traseiro.
O Corvette apesar de ameaçador, e de ter até passado pelo comando episodicamente, nunca conseguiu suplantar convincentemente os Ford mas, mas tem vindo a manter-se na luta pela vitória, rodando no sétimo posto da classificação a cerca de quinze segundos dos líderes.
Se o GT #66 andou no comando desde a bandeira verde, o #68 efectuou a maior parte da corrida disputada até agora fora dos cinco primeiros, mas à medida que nos fomos aproximando do meio da prova, Olivier Pla foi subindo na classificação, mas com a última situação de bandeiras amarelas caiu para sétimo.
O Ferrari da Risi Competizione tem vindo a ganhar lugares paulatinamente e está agora no terceiro posto, perseguindo os dois Ford da frente, que têm estratégias diferentes.
O GT #67 não rumou às boxes durante a primeira situação de bandeiras amarelas, estando numa estratégia desfasada dos principais protagonistas da classe, o que já lhe permitiu liderar, caindo para o sexto posto, quando acerta as contas dos pit-stops. Quando o relógio marcava seis horas de corrida Scott Dixon liderava o pelotão, seguido de perto por Stefan Mucke.
Os Porsche 911 não estão muito longe, no quarto e quinto lugares, rodando na mesma volta do líder e a cerca de cinco segundos do Ford que lidera as operações.
A BMW tem vindo a protagonizar uma corrida cheia de problemas, para além de não ter os M6 capazes de rodarem nos tempos dos carros da frente, tendo o #24 abandonado quando estávamos a chegar às seis horas de prova devido ao rebentamento de um pneu, o que precipitou a entrada em pista do Safety-Car.
O BMW M6 #25 atrasou-se logo no início da corrida devido a problemas de sobreaquecimento, situação vivida também pelo Corvette #4, que acabou por abandonar.
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