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GP do Bahrein – Corrida: Alonso começa onde terminou
Data: 12/03/2006 13:49

Fernando Alonso iniciou a temporada de 2006 tal e qual tinha acabado a de 2005, com uma vitória no Grande Prémio do Bahrein, mas desta feita sofreu uma forte oposição de Michael Schumacher, que dominou a corrida nas primeiras voltas.

Michael Schumacher assumiu o comando assim que a corrida começou, mas, após Fernando Alonso suplantar Felipe Massa logo nos primeiro metros de prova, ficou claro que o alemão não iria protagonizar um passeio dominical. O Renault R26 do espanhol nunca perdeu de vista o Ferrari do germânico e, quando Felipe Massa – que rodava na esteira do Campeão do Mundo – realizou um pião pôde centrar as suas atenções no líder.

Como já tinha sido sugerido, o carro transalpino estava mais leve que o oriundo de Enstone, mas a diferença não era significativa e Michael Schumacher manteve o comando das operações após o primeiro reabastecimento. Na realidade, o andamento imprimido pelos dois homens era muito semelhante e nunca existiu entre os dois uma diferença superior a cinco segundos. Foi nesta situação que se chegou às derradeiras paragens nas boxes, estavam então cumpridas trinta e cinco voltas. O piloto da Ferrari imprimiu um ritmo avassalador antes de efectuar o seu segundo reabastecimento, mas Fernando Alonso acompanhou-o como uma sombra, não dando um palmo de terreno ao seu adversário. Ao sair das boxes, Michael Schumacher não baixou os barcos e assinou a então melhor volta da corrida. Parecia que o piloto alemão poderia recuperar a liderança, até porque o espanhol tinha perdido algum tempo com retardatários. Contudo, Alonso aproveitou tudo o que era pista na ânsia de perder o mínimo de tempo possível e, ajudado por uma excelente pit stop por parte da Renault, conseguiu sair das boxes lado-a-lado com Schumacher. O ferrarista vinha com mais velocidade, dado que tinha feito toda a recta da meta em ritmo de corrida ao passo que o espanhol saía do pit-lane, mas, ao permanecer no lado de dentro da primeira curva, Alonso manteve o comando, apesar das tentativas de Michael Schumacher.

A partir de então, Fernando Alonso controlou o andamento do seu rival, perdendo apenas por uma vez o comando da situação, quando ao dobrar um concorrente atrasado permitiu que Schumacher lhe lançasse um ataque na primeira curva do circuito. Contudo, mesmo assim o Ferrari estava longe do Renault não lhe podendo sonegar o comando da corrida. O vencedor do primeiro Grande Prémio da temporada estava encontrado, após um verdadeiro duelo de titãs que imprimiram um ritmo notável de forma consistente sem que cometessem erros que pudessem comprometer as suas prestações. Vamos esperar que a corrida de hoje tenha sido um bom pronuncio daquilo que nos espera na restante temporada….

Na luta pela vitória assistimos a performances de alto gabarito, mas também o homem que alcançou o terceiro lugar foi autor de uma corrida notável. Kimi Raikkonen arrancou da última posição da grelha de partida, depois do incidente que sofreu ontem na Qualificação. Porém, o finlandês da McLaren não se deu por vencido e, ajudado por uma boa estratégia de corrida – parou apenas uma vez contra os dois reabastecimentos da maior parte dos restantes pilotos – alcançou um excepcional terceiro lugar. O Iceman mostrou uma consistência tremenda ao longo de toda a corrida, apesar da enorme quantidade de gasolina que tinha a bordo do seu frágil McLaren MP4-21 Mercedes. Nas últimas voltas, com dificuldades de pneus, ainda se viu acossado por Jenson Button, mas ainda assim garantiu o degrau mais baixo do pódio, passando um atestado de incompetência – outro – a Juan Pablo Montoya que arrancou do quinto lugar da grelha de partida, terminando na mesma posição.

Jenson Button acabou a prova a pressionar Raikkonen, alcançando um desapontante quarto lugar, para quem tencionava lutar pela vitória. O Honda do inglês nunca mostrou andamento para perseguir os pilotos que dominaram a corrida, acabando por nem sequer garantir uma ida ao pódio. Haverá certamente muita gente na formação de Brackley a questionar-se se realmente têm um carro vencedor entre mãos. Rubens Barrichello terminou para lá do top ten - quanto mais nos pontos – garantindo um distante decimo quinto lugar a mais de uma volta de Alonso, depois de ter sentido problemas de caixa de velocidades.

No campo oposto ao da Honda esteve a Williams Cosworth que colocou os seus dois pilotos bem dentro dos pontos. Mark Webber foi autor de uma corrida bastante sólida, ao passo que Nico Rosberg foi um dos grandes animadores do Grande Prémio. O piloto alemão caiu para a vigésima primeira posição na primeira volta, depois de um pião que o levou às boxes. Mas, com a gana própria dos jovens lobos, exibiu um ritmo fulgurante ao longo de toda a prova, assinando por duas vezes a volta mais rápida da corrida, enquanto que superava em pista os seus adversários. A sua tenacidade e rapidez foram recompensadas com um sétimo lugar no final de cinquenta e sete voltas ao ataque.

No oitavo lugar acabou por ficar Christian Klien que esteve ao longo de toda a prova na luta por posições pontuáveis. O austríaco da Red Bull Racing parecia ter ao seu alcance a sétima posição, mas a uma volta do fim da corrida foi incapaz de suster o vendaval Rosberg, vendo-se obrigado a contentar-se com um ponto em vez de dois. Pela mesma situação passou David Coulthard que rodou na derradeira posição pontuável até oito voltas do fim, mas também ele sucumbiu ao Furacão da Williams.

A Toyota foi a grande desilusão deste início de temporada, raiando mesmo o ridículo, dado que é incompreensível que uma equipa que gasta mais de quinhentos milhões de dólares por ano consiga apenas bater uma pequena formação – que não chega sequer ao 150 milhões de orçamento anual – que até usa os seus motores – os Super Aguri não se podem considerar verdadeiros Fórmula 1 neste momento.

Tiago Monteiro não teve a sorte do seu lado, vendo-se obrigado a usar o carro de reserva depois de ter partido a transmissão do seu, quando se dirigia para a pré-grelha. Desta forma o piloto português viu-se forçado a arrancar das boxes, o que significou perder alguns lugares. Ainda assim, realizou uma boa corrida, tendo durante grande parte da prova rodado muito próximo dos tempos dos pilotos da poderosa Toyota. No entanto, o material que tem à sua disposição não lhe permite muito mais e terminou na décima sétima posição. O seu colega de equipa desistiu logo na primeira volta, ficando adiado o duelo entre os dois pilotos.

AS PALAVRAS DOS HOMENS DO PÓDIO
FERNANDO ALONSO – RENAULT: 1º LUGAR
“Esta foi uma boa luta pela vitória que quero dedicar a toda a equipa, pelas excelentes paragens nas boxes e pela estratégia correcta. Houve um incidente estranho no início e estive muito perto de abandonar, quando o Massa realizou um pião na primeira curva. Depois disso, tudo correu bem e sabia que o momento-chave seria ao redor do segundo reabastecimento. Tive algum cuidado com os pneus no início de cada turno, portanto, tinha alguma performance guardada para o momento crucial. Depois disso geri o carro, que esteve sempre muito bem, e concentrei-me em não cometer erros. Os retardatários foram muito justos hoje. Julgo que no geral os nossos adversários estão mais perto do que imaginávamos, mas este é um princípio de temporada perfeito.”

MICHAEL SCHUMACHER – FERRARI: 2º LUGAR
“No fundo este foi um bom resultado e certamente que não me vou queixar por ter terminado na segunda posição. Se nos tivessem dito durante o Inverno que terminaríamos a primeira corrida da temporada na segunda posição, nós não acreditaríamos. Hoje temos que estar verdadeiramente satisfeitos com este resultado. Por outro lado, tenho alguns sentimentos contraditórios, porque poderíamos ter vencido a corrida. Ainda assim, este foi um grande dia para nós porque agora sabemos que temos um bom carro e que tem um excelente potencial de desenvolvimento ao longo da temporada, o que é muito importante. Este ano a luta pelo título vai ser muito competitiva: existem diversas equipas em boa forma e todas elas são capazes de lutar pelos campeonatos e é muito bom fazermos parte desse grupo.”

KIMI RAIKKONEN – McLAREN MERCEDES : 3º LUGAR
“Este foi um bom resultado depois do desapontamento de ontem, mas nós sabíamos que o carro estava bom ao longo de todo o fim-de-semana. Achámos que tínhamos algumas possibilidades de alcançar alguns pontos na corrida de hoje, apesar de arrancarmos do final da grelha de partida, mas alcançar um pódio é fantástico. As primeiras voltas foram cruciais para este resultado mas, com alguma sorte, fui capaz de ultrapassar alguns carros na primeira curva. Na segunda volta estava na décima terceira posição, apesar de todos os carros que encontravam à minha frente na grelha de partida estarem mais leves que o meu. Mais tarde ganhámos alguns lugares devido à nossa estratégia. Este resultado é muito importante para a equipa que trabalhou bastante durante todo o Inverno, dado que não sabíamos em que situação nos encontrávamos depois dos testes e todos diziam que estávamos em dificuldades. Contudo, melhorámos muito nas últimas semanas. Provámos que somos competitivos e se não fosse o problema de ontem, poderíamos ter alcançado um resultado ainda melhor.

POS PILOTOS EQUIPA PNEUS VOLTAS/DIFRENÇA BOX
1 ALONSO Renault M 57 Voltas 2
2 M. SCHUMACHER Ferrari B a 1,2s 2
3 RAIKKONEN McLaren Mercedes M 19,3s 1
4 BUTTON Honda M 19,9s 2
5 MONTOYA McLaren Mercedes M 37,0s 2
6 WEBBER Williams Cosworth B 41,9s 2
7 ROSBERG Williams Cosworth B 1m03,0s 3
8 KLIEN Red Bull Ferrari M 1m06,7s 2
9 MASSA Ferrari B 1m09,9s 2
10 COULTHARD Red Bull Ferrari M 1m1m15,5s 1
11 LIUZZI Toro Rosso Cosworth M 1m25,9s 2
12 HEIDFELD BMW Sauber M a 1 Volta 2
13 SPEED Toro Rosso Cosworth M a 1 Volta 2
14 R. SCHUMACHER Toyota B a 1 Volta 3
15 BARRICHELLO Honda M a 1 Volta 2
16 TRULLI Toyota B a 1 Volta 2
17 MONTEIRO MF1 Toyota B a 2 Voltas 2
18 SATO Super Aguri Honda B a 4 Voltas 6
ABANDONOS

19 IDE Super Aguri Honda B 35º Volta
20 VILLENEUVE BMW Sauber M 29º Volta
21 FISICHELLA Renault M 21º Volta
22 ALBERS MF1 Toyota B 1º Volta

Actualizado às 16.58

Jorge Girão


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