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CPR - Aboboreira: Soltas da prova III
Data: 01/05/2024 00:59

Aqui ficam as últimas notas soltas sobre o Rali Terras d’Aboboreira, prova do Clube Automóvel de Amarante que animou o concelho sede do clube mas também Baião e Marco de Canaveses.

Homenagem a Joaquim Santos

Recentemente falecido, Joaquim Santos, um dos maiores pilotos portugueses de ralis de todos os tempos, foi devidamente homenageado no Rali Terras d’Aboboreira. O Clube Automóvel de Amarante (CAA), disponibilizou-se a ter o carro 0 – um Peugeot 208 Rally4, pilotado por José Silva – com as cores da Diabolique Motorsport . Esteve mais uma vez bem o CAA que assim prestou uma justa homenagem a Quim Santos, um grande piloto mas também uma pessoa que, no seu estilo reservado e até algo tímido, a todos cativava pela sua simpatia e simplicidade. Um grande campeão que todos admirávamos e que nos deixa muitas saudades. Alguns pilotos também se associaram à homenagem, ostentando nos seus carros referências saudosas ao piloto de Penafiel.

Pilotos do WRC2

Tendo vindo ao Terras d’Aboboreira para preparar o Rali de Portugal, não houve grandes surpresas no andamento dos vários pilotos do WRC2. Pierre-Louis Loubet (Skoda Fabia) vindo dos Rally1, demonstrou que em condições normais será mais um candidato ao título. Dos pilotos da Citroen, Yohan Rossel e Nikolay Gryazin demonstraram – pelo menos na Aboboreira – estarem um passinho à frente de Marco Bulacia, embora ao boliviano há que dar o benefício da dúvida pelo facto de estar a iniciar só agora a época. Também excelente andamento teve o irlandês Josh McErlean (Skoda Fabia) enquanto o mais novo dos irmãos Solans, Jan, estreou em solo português o por alguns tão ansiado Toyota Yaris Rally2. Muito bom andamento, mas alguns problemas limitaram o resultado. O WRC2 é um campeonato extremamente disputado e mesmo se os pilotos podem escolher as 7 provas em que querem pontuar, principalmente nas provas europeias, o nível competitivo é altíssimo e, embora esteja melhor – também pela escassez de viaturas Rally1 – as emissões televisivas do WRC deveriam ocupar-se mais deste campeonato. Para o final deixo uma pergunta: será que alguma vez iremos ter um piloto português a disputar um campeonato destes? Para isso acontecer, o que sinceramente duvido, só mesmo se aparecer algum super-abonado, o que é algo comum por cá, mas também superdotado, e isso já é uma equação daquelas bem complicadas de acontecer.

Hugo Lopes

O jovem piloto [ainda é Júnior] de Viseu, Hugo Lopes, mesmo tendo que recorrer a um novo navegador – neste caso, uma navegadora, Magda Oliveira – tem estado intratável. Rápido e consistente, não tem dado qualquer chance aos seus adversários. E bons e aguerridos adversários é coisa que não lhe tem faltado. Este ano direcionado para os troféus Peugeot (Portugal e Ibérico), fruto da sua vitória no campeonato Júnior de 2023 [foi também vice-campeão 2 Rodas Motrizes], e dos apoios da FPAK e da Peugeot, Hugo Lopes, como se viu no Algarve e agora na Aboboreira, se tiver a sorte pelo seu lado, poderá chegar ao final do ano em excelente posição de poder ter bons apoios para evoluir na carreira. A nível da Copa Peugeot Ibérica, pelo menos em pisos de terra, Hugo Lopes demonstrou estar vários furos acima da concorrência – embora esta tenha sido algo prejudicada pelas regras, muito discutíveis, das ordens de partida -, pelo que se tiver a “cabeça” necessária nas provas de asfalto, será um dos principais candidatos ao título. E se isso acontecer, só se espera que possa escolher bem o prémio!

Gonçalo Henriques

Depois de uma época de sonho coroada com o título do CPR 2RM, o jovem poiarense Gonçalo Henriques, por todos reconhecido, como um piloto com largo potencial e futuro, “desceu à terra” e deparou-se com a realidade portuguesa. Não tendo, ao que que parece, um “paitrocínio” daqueles avantajados, Gonçalo Henriques vem conseguindo alguns apoios – pelo que se vê no Renault Clio, o maior parece ser o da Kumho – mas sempre com o credo na boca de não saber se tem orçamento para mais provas. Agora, no Terras d’Aboboreira, onde acabou por ser obrigado a abandonar, já perto do final, quando seguia em segundo no CPR 2RM, o piloto referiu ter orçamento pelo menos até ao Vinho Madeira. Menos mal, mas é triste que um jovem piloto como o Gonçalo que todos reconhecem como tendo largo potencial, não consiga angariar apoios que lhe permitam sequer repetir, sem constrangimentos, o CPR, quando se tivesse nascido noutro país – bastava ser o daqui ao lado – estaria certamente a disputar o campeonato nacional mas também o Europeu, progredindo assim rapidamente na sua carreira. Enquanto as grandes empresas que ainda continuam a patrocinar os ralis não olharem, nem seja um pouquinho, para os mais jovens, dificilmente teremos algum dia um piloto a correr e a poder dar cartas lá fora.

Rúben Rodrigues

O campeão açoriano em título fez até agora duas provas no CPR e só se pode dizer: deixou toda a gente de boca aberta [de espanto]. Navegado pelo experiente António Costa, Rúben Rodrigues ao volante de um Skoda Fabia de última geração, esteve, tanto em Fafe como na Aboboreira, em excelente plano, batendo-se com os mais rápidos pilotos nacionais, e conseguindo mesmo ser várias vezes o mais rápido e o melhor dos outros (leia-se, a seguir a Meeke). Armindo Araújo que o diga. Na Aboboreira, primeiro um furo, depois um buraco na estrada, impediu-o de um excelente resultado, mas ficaram na retina – na minha ficou – excelentes passagens nos troços, com andamento exuberante, denotando muita consistência e confiança. Pelo menos em pisos de terra (que é para já onde há termo de comparação com os pilotos mais rápidos do CPR): Temos piloto! Assim Rúben Rodrigues consiga os apoios necessários para em 2025 conseguir um programa completo no CPR, tal como, em anos passados, aconteceu – com os excelentes resultados que todos conhecem – com Ricardo Moura.

Emanuel Figueiredo

Para um piloto que poucos ralis faz – consultando a bíblia dos ralis, leia-se ewrc-results.com, vê-se que a última prova foi o Terras d’Aboboreira 2023 -, Emanuel Figueiredo, já a entrar na idade “de ouro” [quarenta anos] para os pilotos portugueses (assim as estatísticas o indicam), fez uma excelente prova, mesmo partindo na 61ª posição na sexta-feira, conseguindo logo fazer um excelente 5º tempo no CPR 2RM, o que lhe permitiu partir no dia seguinte na 27ª posição. No sábado, no final da secção da manhã, seguia em 3º, logo a seguir a Hugo Lopes e Gonçalo Henriques. Melhor seria (quase) impossível! Mesmo tendo baixado a 4º, ultrapassado por Sérgio Dias – mais um piloto que fez uma excelente prova - que acabou por resultar num lugar no pódio, por via da desistência de Gonçalo Henriques, para quem tem feito um rali por ano, mesmo a correr “em casa” - mas como todos sabem, com as (des)regras que temos, os pilotos correm sempre “em casa” – Emanuel Figueiredo será mais um dos (muitos) pilotos nacionais que, por falta de apoios, passaram ao lado de uma boa carreira.



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