Kris Meeke chega ao final do dia à frente do rali com os principais pilotos mundialistas no seu encalço. Rúben Rodrigues continua a ser o melhor dos portugueses. Hugo Lopes lidera nos 2 Rodas Motrizes.

Um pequeno aperitivo esta sexta-feira com apenas uma especial e uma superespecial citadina [em Amarante]. Com a chuva a ser protagonista deixando literalmente na água as aspirações de muitos pilotos que alegremente escolheram posições recuadas na ordem de partida, foi Kris Meeke que passou no mesmo dia do inferno ao céu, conseguindo segurar a liderança, apesar da presença de pilotos de topo do WRC2. Até apetece dizer que seria bom que alguém relembrasse ao norte-irlandês que a sua “guerra” é o CPR e não a luta pela vitória à geral, até que, como ele próprio pôde constatar, “virar a lata” é algo muito simples nos troços da Aboboreira. É que para o CPR, o seu avanço, só com 19 Km cronometrados percorridos, é já superior a 25 segundos e curiosamente para um piloto [Rúben Rodrigues] que, em princípio, não irá disputar todo o campeonato.

Da especial de Baião já falámos, pelo que na superespecial, para além da vitória de Yohan Rossel (Citroen C3) que conseguiu diminuir em seis décimas a sua desvantagem para Meeke, há a destacar o mau tempo de Ricardo Teodósio (Hyundai i20) levando-o a baixar para a 11ª posição da geral, permitindo com isso que José Pedro Fontes (Citroen C3) subisse ao Top10.

Entre os 2 Rodas Motrizes, o viseense Hugo Lopes continua a lidera, seguido por João Andrade a 11,3s e por Pedro Pereira a 14,3s. Num pelotão onde predominam os Peugeot 208, Gonçalo Henriques, ao volante de um Renault Clio, até parece “destoar”, seguindo em quarto a 15,9s. Hugo Lopes é naturalmente o líder na duas copas Peugeot, a Ibérica e a portuguesa, além do campeonato Júnior. Na TGR Iberian Cup, com os Toyota Yaris, o boliviano Bruno Bulacia tem já um avanço substancial – 42s – sobre o espanhol Pep Bassas e Pedro Lago Vieira, com estes dois separados por apenas 6 décimas. No campeonato Promo, liderança natural para Adruzilo Lopes (Skoda Fabia N5), enquanto nos Clássicos, onde cabem todos no pódio, Luís Mota é o líder.

Este sábado, duas passagens pelas especiais de Amarante (onde Dani Sordo não irá), duas pela Aboboreira e uma apenas por Baião irão definir todas as contas da terceira prova do CPR.