O início do Grande Prémio do Japão deveria ter sido adiado porque a pista estava demasiado molhada para se correr. Quem o diz é Valtteri Bottas.

Apesar da intensificação da chuva no período de pre-corrida, a partida foi dada a tempo. Todo o pelotão utilizou pneus intermédios. Contudo, Carlos Sainz Jr cometeu um erro e bateu na primeira volta, o que levou ao lançamento do Safety Car. Na volta seguinte, à medida que a chuva continuava a cair, a chuva deu lugar a uma bandeira vermelha.

Bottas acredita que a direcção da corrida não deveria ter começado a corrida quando o fez em Suzuka. "As duas primeiras voltas não eram possíveis de corrida", disse o piloto da Alfa Romeo Sauber. "Estou apenas contente por nada ter acontecido".

O piloto nórdico começou a corrida a partir do 12º lugar na grelha de partida, onde a visibilidade era muito fraca. "Fiquei surpreendido por termos começado porque as condições, a visibilidade era tão, tão má....não devíamos ter começado", afirmou.

A corrida acabou por recomeçar muito mais tarde, atrás do Safety Car. "Mesmo o segundo reinício, tenho quase a certeza de que, tal como P6, P7 ao contrário, foi bastante arriscado", disse Bottas.

O director da equipa Ferrari, Mattia Binotto, acredita que uma partida lançada, que teria exigido que os pilotos começassem com o pneu para pista completamente molhada, teria sido uma melhor opção para começar a corrida.

"Deveríamos ter começado a corrida parada ou deveríamos ter começado atrás do Safety Car? No início penso que atrás de um Safety Car teria sido certamente mais seguro, e a segurança deveria ser sempre colocada na primeira posição", afirmou o italiano. "Porque digo isto? Porque assim que começámos muitos pilotos, obviamente todos os pilotos estavam em pneus intermédios que eram os mais rápidos mas depois muito pouca aderência, muito pouca visibilidade. Talvez ao começar atrás do Safety Car dê pelo menos algumas voltas para compreender a situação, tenha o feedback do condutor antes de decidir se avança na decisão".

Contudo, o seu piloto Charles Leclerc salientou que a quantidade de água na pista aumentou rapidamente mesmo antes do início da corrida, tornando a visibilidade ainda pior.

"As condições mudaram bastante, na realidade, desde as voltas da grelha até à primeira volta efectiva", disse o monegasco. "Havia muito mais chuva, muito mais água parada, e a visibilidade era especialmente fraca. Isto mudou muito rapidamente".