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GP do Bahrein: A polémica instala-se no seio da F1
Data: 10/03/2006 23:06

A polémica dos V10 agudiza-se
Ao longo de todo o Inverno um dos temas mais discutido foi a fórmula de equivalência entre os motores V10 de três litros e os V8 de 2400c.c., mas após a prestação de hoje de Vitantonio Liuzzi no Bahrein, esse será um dos mais controversos assuntos dos próximos dias.

Quando foi acordada a introdução da geração de motores de 2006, a FIA e as equipas decidiram deixar a porta aberta para a utilização das unidades motoras que dominaram a Fórmula 1 nas últimas onze temporadas, dado que a Minardi não se mostrava financeiramente capaz para adquirir um dos novíssimo V8.

No entanto, a formação de Faenza foi vendida à poderosa Red Bull, metamorfoseando-se na Scuderia Toro Rosso, que não apresenta qualquer tipo de problema financeiro, mas manteve a decisão de participar no Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2006 com motores V10 de três litros de cilindrada equipados com restritores de setenta e dois milímetros e limitados às 16.700r.p.m. Algumas formações mostraram-se imediatamente contra esta situação, dado que, na sua opinião, a decisão da Scuderia Toro Rosso ia contra o espírito da excepção que tinha sido criada para que equipas em situações financeiras precárias garantissem a sua continuidade na categoria.

A grande vantagem dos motores V10 face aos V8 não é velocidade ponta, mas sim o binário que coloca à disposição dos pilotos, o que lhes permites sair com mais rapidez das curvas lentas. O circuito do Bahrein tem algumas curvas lentas o que permitiu a Liuzzi alcançar a sétima marca da jornada, colocando na ordem do dia este assunto, havendo já reacções fortes à performance evidenciada hoje pela equipa de Faenza.

Colin Kolles, o director de equipa da MF1 Racing e que visava que os seus carros lutassem com os Toro Rosso, foi dos primeiros a demonstrar o seu desagrado, exigindo à federação uma atitude. “Na minha opinião, a FIA prometeu algo muito claro. Eu penso que é muito estranho que um carro, que na verdade é do ano passado, equipado com um motor V10 seja dois décimos de segundo mais lento que o Campeão do Mundo, um bom carro, com bons pneus que pertence a uma equipa com um bom orçamento para o desenvolver.
“Algumas pessoas têm que perceber o que se passa. Eu já falava nisto há dois meses”
, apontou o romeno.

Jean Todt afinou pela mesma diapasão e também ele espera que a entidade federativa tome uma posição: “Quando foi decidido permitir a algumas equipas privadas aceder aos motores V10 com restritor, nós informámos a FIA que nos poderíamos opor, dependendo da evolução dos campeonatos. Portanto, estou seguro de que a FIA actuará.”

Por seu lado, Gerhard Berger defendeu a sua equipa: “Nós ficámos com o contrato de motores da Minardi e é isso que temos. Nós construímos uma equipa, tornamo-la mais forte, temos um bom carro e temos este motor, com o qual estamos muito felizes. No meu entendimento, o objectivo da FIA era regular este motor para que se mantivesse competitivo. Tenho a certeza de que não temos o melhor motor… mas também tenho a certeza de que não temos o pior.”

Amanhã poderá ser um dia decisivo para este tema, sobretudo se os pilotos da Scuderia Toro Rosso baterem de forma inequívoca equipas como a Toyota, a Williams ou a BMW Sauber.

Equipas estabelecem novo acordo de testes
Como já tinha sido avançado, as equipas – Ferrari incluída – alcançaram hoje em Shakir um acordo para reduzir o número de testes ao longo da temporada.

A partir de agora, as equipas participantes no Campeonato Mundial de Fórmula 1 tem ao seu dispor trinta e seis dias de testes durante a época, mais seis do que no acordo assinado em 2004 pelo Grupo dos 9. Porém, todas as formações irão nomear um circuito perto das suas fábricas, onde um dia de testes contará apenas como meio dia.

Esta foi uma regra imposta pela Ferrari que pretende tirar o melhor partido possível do seu circuito de Fiorano e foi determinante para que a equipa transalpina aceitasse o acordo. Contudo, as equipas inglesas poderão fazer o mesmo com Silverstone, apesar de não o utilizarem com muita frequência, com vantagem deste circuito albergar um Grande Prémio. A Toyota deverá escolher Paul Ricard, ao passo que a BMW Sauber e a Scuderia Toro Rosso deverão eleger circuito italiano, devendo adoptar Monza ou Imola.

Jorge Girão


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