A sede da Toyota Gazoo Racing WRT em Jyvaskyla foi alvo de um protesto de ambientalistas na passada 6ª feira, dia em que na Finlândia se comemorou o Overconsumption Day, um dia para relembrar o mundo do excesso de consumo.
Segundo a emissora de rádio publica da Finlândia, a YLE, o protesto foi pacifico e durou cerca de 10 minutos contando com meia dúzia de ativistas do ambiente do grupo de rebelião Elokapina.
O grupo manifestou-se contra o Rali da Finlândia reclamando dos fundos públicos que financiam o evento, o qual é considerado um exemplo de excesso de consumo às custas do ambiente. Além disso alegaram com ignorância à mistura que "Ralis são diversão, não são transporte nem desporto, é apenas para diversão."
Numa altura em que as preocupações com o clima crescem de forma muito legítima, o automóvel continua a ser o alvo preferido dos ambientalistas. O desporto automóvel tem escapado a esta onde de protestos.
No entanto o setor dos transportes não é o maior produtor mundial de gases nocivos para a atmosfera, esse título está nas mãos da produção de energia.
De acordo com dados da Agência Internacional da Energia, entre 2019 e 2022 o setor que mais emissões produziu foi o da produção de energia elétrica surgindo os transportes no 3º lugar do ranking com a industria no 2º posto.
Outros organismos internacionais apresentam estudos com o setor dos transportes em 2º ou 4º lugar, mas sempre com a produção de energia elétrica como a maior fonte de poluição atmosférica. A ONU aponta para 35% do total como o peso das emissões de gases proveniente da produção de energia elétrica e aquecimento.
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