Susie Wolff confirmou que apresentou uma queixa-crime contra a FIA devido às acusações de que foi alvo em Dezembro.
A directora da F1 Academy e o seu marido, Toto Wolff, foram colocados sob investigação pela entidade federativa após uma suposta queixa dos rivais, documentada em relatórios na época, sobre um conflito de interesses entre os dois devido às suas funções profissionais.
Na altura, foi alegado ambos teriam acesso privilegiado a informações devido aos papeis que representam, o que lhes daria vantagem.
Tanto Susie Wolff como Toto Wolff mostraram-se bastante agastados com a situação, tendo recebido o apoio de todas as equipas de Fórmula 1, que fizeram saber, todas elas, que não tinham realizado qualquer queixa relacionada com o assunto.
Embora não tenha havido movimentos sobre o assunto desde então, a líder da F1 Academy divulgou um comunicado antes do Grande Prémio da Austrália onde afirmava que "posso confirmar que entrei pessoalmente com uma queixa-crime nos tribunais franceses no dia 4 de Março em relação às declarações feitas pela FIA sobre mim em Dezembro passado. Ainda não houve qualquer transparência ou responsabilização em relação à conduta da FIA e do seu pessoal nesta matéria. Sinto que, mais do que nunca, é importante levantarmo-nos, denunciar comportamentos impróprios e garantir que as pessoas são responsabilizadas. Embora alguns possam pensar que o silêncio os isenta de responsabilidade, isso não acontece".
Recorde-se que esta semana o presidente da FIA, Mohammed Bin Sulayem foi ilibado das acusações de interferência em dois casos. Porém, a entidade federativa continua na berlinda e sob pressão dos media ingleses.
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