Aqui fica o primeiro grupo de notícias soltas do Vodafone Rali de Portugal, a jornada portuguesa do mundial de ralis.
Thierry Neuville escapou à desclassificação
O 5º lugar de Thierry Neuville não foi um bom resultado, mas foi por pouco que não acabou desclassificado. No final da PEC 17 Martijn Wydaeghe não entregou a carta de controlo para marcarem o tempo. O navegador alegou que assim que parou teve de tirar uma foto do painel de informações do Hyundai para enviar para a assistência, e no meio de toda essa azáfama e o problema que tinham no carro, se esqueceu de entregar a carta. O Colégio de Comissários foi meigo, substituiu a esperada desclassificação por uma multa de 10.000 Euros à dupla belga.
Partida Coimbra
A partida de Coimbra sem super-especial não agradou às gentes da cidade, e isso foi notório nas guerras políticas que ocorreram na autarquia nas semanas anteriores à prova. Na cerimónia de partida o Presidente da Câmara José Manuel Silva recebeu uns audíveis assobios quando começou a dar uma entrevista.
Essencialmente desagradou que a Câmara tenha deixado de financiar um evento de livre acesso ao público, direcionando uma verba ainda maior para financiar outro evento cujo acesso é pago.
Super-Especial Figueira
Foi o regresso do Rali de Portugal à Figueira da Foz com uma super-especial do agrado do público. Apesar de estreita, a super-especial encheu e proporcionou um bom espetáculo. No entanto, a repetir, há margem para a tornar mais espetacular. O vento naquele final de tarde de 6ª feira é que seria totalmente dispensável.
Vale a pena o CPR ser obrigado a fazer o rali de Portugal?
A questão é sempre pertinente e a resposta parece cada vez mais "não". Os pilotos portugueses andam a arrastar-se ao longo dos três dias, a evitar buracos e pedras, e a fazer contas ao preço de cada troço. Só o vencedor do CPR vê o esforço reconhecido em termos de visibilidade, porque todos os outros gastam dinheiro para nada, nem usufruem. E então se falarmos do CPR2 ou da Peugeot Rally Cup Ibérica é mesmo caso para perguntar o que é que eles andam ali a fazer. Está na hora do CPR voltar a ter nove provas e obrigação de participação em oito, porque assim só vai ao Rali de Portugal quem quer ou tem de mostrar serviço aos patrocinadores.
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