Conheça os troços do Vodafone Rali de Portugal de 2023 numa descrição detalhada de cada uma das classificativas.
Shakedown
No coração do concelho de Paredes, Baltar e o seu circuito voltam a receber a caravana do Vodafone Rally de Portugal, no derradeiro teste antes da competição começar. Com mais de quatro quilómetros e um traçado espetacular, o Shakedown é o palco ideal para as últimas afinações nas máquinas, antes de três exigentes dias de competição. O percurso termina, como habitualmente, no interior do circuito de Baltar, onde os espectadores têm uma visão privilegiada da ação.
Lousã
A visita à região Centro reaviva a mística e a história dos ralis em Portugal. Nas serranias lousanenses, os concorrentes iniciam bem cedo o primeiro dia de prova, enfrentando o já tradicional troço que se desenrola numa densa zona florestal, com progressão muito técnica e seletiva. O troço culmina com a espetacular descida composta por inúmeros ganchos, terminando às portas da vila da Lousã.
Góis
Uma das mais espetaculares especiais do rali repete o percurso de 2022. Depois de um início mais sinuoso, ao Km 3 os pilotos intercetam a versão original de 2019, para entrarem numa secção mais rápida, por entre as cumeeiras serranas. As exigências do rápido percurso não deixam margem para erros nem contemplação das paisagens deslumbrantes. O famoso gancho do Sobral marca a descida final, proporcionando emoções adicionais a pilotos e adeptos na mais longa especial do dia.
Arganil
Outro local emblemático na história do Vodafone Rally de Portugal. O troço de Arganil repete a nova versão, estreada em 2021: intenso, diversificado e serpenteando a Serra do Açor. Apesar dos atuais padrões de segurança obrigarem à colocação de rails de proteção nas zonas mais vertiginosas, Arganil é um troço duro e a exigir máxima precisão.
Mortágua
Antes de rumarem à Figueira da Foz os pilotos enfrentam a classificativa de Mortágua, que regressou em 2021 ao percurso do Vodafone Rally de Portugal, duas décadas depois. O desafio passa por um seletivo percurso com um rápido e irrepreensível piso, no meio dos eucaliptais tão característicos desta paisagem, onde o equilíbrio entre a velocidade e a técnica podem ditar diferenças significativas na classificação. Em 2021, a classificativa de Mortágua minou as aspirações à vitória do belga Thierry Neuville, que embateu num morro e capotou o seu Hyundai.
Figueira da Foz
A super-especial da Figueira da Foz marca o regresso do Vodafone Rally de Portugal a uma cidade que serviu de palco para o início e final da prova entre 1995 e 1997. A super-especial desenhada junto ao Forte de Santa Catarina aproveita o parque de estacionamento em frente, para criar uma arena artificial onde o público pode acompanhar a ação através das bancadas, com o Atlântico em fundo.
Vieira do Minho
Este é o primeiro dos troços disputados no coração da famosa Serra da Cabreira. A classificativa tem este ano como novidades os cinco quilómetros finais e a chegada junto à povoação de Agra. Os concorrentes vão serpentear a Cabreira, com a Serra do Gerês como pano de fundo. Após cruzar o asfalto na zona da Serradela, o troço entra numa zona mais clássica da Serra da Cabreira, com alguns saltos à mistura.
Amarante
O troço de Amarante é desde 2015 a PEC mais longa da prova, com 37,24 km de extensão. O percurso inicia-se em Mondim de Basto e utiliza grande parte do antigo Marão, um clássico do Rally de Portugal dos anos 80. Sítios como o gancho do Fridão, a Ponte da Guiné e o gancho da Sapinha são percorridos novamente este ano, tal foram pela primeira vez, em 1969. Devido à sua extensão, os concorrentes fazem uma abordagem distinta ao troço de Amarante, onde a resistência das equipas e a gestão dos pneus serão trunfos decisivos para um bom resultado.
Felgueiras
Após o regresso em 2021, o Vodafone Rally de Portugal ruma novamente às estradas do Monte de Santa Quitéria. O traçado é um autêntico carrossel na floresta, intercalando zonas rápidas com secções de condução bastante exigente, num percurso feito à medida do rali quando foi utilizado pela primeira vez, em 1993.
Lousada
A pista da Costilha, em Lousada, é um dos locais históricos do automobilismo internacional, palco de duelos memoráveis entre as estrelas do WRC. Ao final da tarde, dezenas de milhares de aficionados voltam a vibrar com a competição em pistas paralelas, ao longo de 3,36 km. É desta forma marcante e espetacular que termina o segundo dia do Vodafone Rally de Portugal.
Paredes
Uma das grandes novidades para 2023 é a inclusão da classificativa de Paredes. O percurso aproveita em parte o percurso do Shakedown, terminando no mesmo sítio, no interior do circuito de Baltar. O troço é muito diversificado, incluindo desde zonas muito rápidas a zonas técnicas, em campo aberto, no meio de eucaliptais, num novo desafio que abre o derradeiro dia de prova.
Fafe
Considerada a “Catedral dos Ralis em Portugal”, a especial de Fafe é local de ‘peregrinação’ para os adeptos do Vodafone Rally de Portugal. Os seus 11,18 km albergam dois dos maiores cartões de visita da prova: o Confurco e a respetiva passagem no asfalto; e o Salto da Pedra Sentada, a encerrar o troço, emoldurado por largos milhares de aficionados. A festa começa muito antes, pelo menos no dia anterior, quando se começam a juntar espectadores que guardam o melhor lugar para assistir à passagem dos carros. Fafe é também uma das mais memoráveis Power Stages de todo o calendário do WRC.
Cabeceiras de Basto
Considerado um dos mais bonitos troços do Vodafone Rally de Portugal, Cabeceiras de Basto é este ano percorrido em sentido contrário ao das últimas edições, tendo o seu início perto da aldeia de Busteliberne e o final na Área de Lazer da Veiga. As estradas a utilizar serão as mesmas dos anos anteriores, com a passagem pelas belíssimas paisagens da Serra da Maçã.