Aqui fica a terceira série de notícias soltas do Vodafone Rali de Portugal que nestes dias animou o Norte e Centro do país.

Ordens de partida, o pó e as reclamações
O pó, especialmente na 6ª feira foi um desafio para organização e equipas. Os homens da frente partiram de 4 em 4 minutos logo na primeira passagem pela Lousã, a partir dos Rally2 a diferença era de 2 em 2 minutos. Chegados aos carros da Peugeot Rally Cup Ibérica o intervalo passou a ser de apenas um minuto sem que se entendesse porquê. O primeiro lider da competição foi Hugo Lopes na SE de Coimbra, mas na primeira ronda da 1ª etapa apanhou Paulo Roque em todos os troços (ilustrado na foto) e perdeu 3m30s para os mais rápidos. Também de manhã Miguel Campos sofreu o mesmo problema ao partir atrás do Peugeot de Frederic Roussel. Ou seja, as duas competições monomarca não foram decididas desportivamente a favor de dois pilotos que tiveram repetidamente de encontrar o carro precedente em pleno troço. Não estamos a falar de uma situação de disputa do 20º ou 30º lugar, estamos a falar das lideranças de competições. Estes foram apenas dois de muitos casos em relação aos quais a direção de prova não reagiu ou demorou a reagir, quando tinha espaço e liberdade regulamentar para isso.

Viaturas de luxo nos 50 anos do WRC
As três super-especiais e ainda a PowerStage contaram com algumas das viaturas que estiveram presentes no Rali de Portugal para a comemoração dos 50 anos do WRC. O Opel Ascona 400 e o Audi Sport Quattro que foram conduzidos por Walter Rohrl estiveram sempre a bom nível. Mas o Toyota Corolla WRC conduzido por Helmuth Steiner, o Renault 5 Turbo de Markus Trapp, o Lancia Stratos de Claus Aulenbacher e o Lancia Rally037 de David Kedward (chegou a bater...) também impressionaram pelo ritmo imposto pelos seus pilotos tendo em conta que eram relíquias rolantes.

Alta patente da Ford impressionada com Fafe
Quando se fala em emoção nos ralis, só se consegue compreender se formos ter com ela. E foi isso que Jay Ward fez, o Diretor de produto e Comunicações da Ford Europa, fez, esteve em Fafe no final da PowerStage e ficou maravilhado com o que viu. "Despedindo-me do Porto e do apoio dos incríveis fãs. Nunca vi multidões como esta, e tendo em conta o nosso resultado desapontante, esta será a melhor memória que guardo deste incrível evento" escreveu nas redes sociais a acompanhar uma foto do salto da Lameirinha.

Clássicos desportivos a triplicar
Com três super-especiais este ano, o ACP decidiu fazer um rali desta competição particular em vez de competições individuais em casa super especial. No final das três classificativas José Grosso / João Sismeiro no Ford Escort MKII X-Pack venceram na frente do Escort MKII de Gonçalo Figueiroa e Mariana Figueiroa. Joaquim Bernardes / Laurinda Alves colocaram o VW Golf GTi no 3º posto.

Andrea Adamo a dar uma ajuda no reboque
Quando foi necessário colocar o carro de Sebastien Loeb em cima do reboque depois do toque na Lousã, acabou por ser Andrea Adamo a dar uma ajuda e a concretizar a operação. Os rally1 não têm o gancho de reboque à vista, Sebastien Loeb não parecia muito interessado em ajudar, e foi Andrea Adamo quem se deitou no chão em terra para engatar o gancho do reboque por baixo do Ford Puma Rally1. "O gancho é por baixo do carro, não está à vista e não é fácil para quem não conhece. Eu com o meu meio português e o homem do reboque com o meio inglês dele lá conseguimos comunicar, mas acabei por engatar eu o gancho," contava-nos Adamo no Domingo na Exponor quando lhe falamos da situação. Convenhamos que já se sentia saudades de ver Andrea Adamo a ser Andrea Adamo, único! Confira o vídeo.