Já se tinha falado nisto no Grande Prémio de Espanha de Fórmula 1, mas parece que este vai ser um caminho a percorrer pela Alpine no futuro.
A Alpine, que está na Fórmula 1 e vai lançar um novo protótipo para o Campeonato do Mundo FIA de Endurance (WEC) em 2024, vai estudar a possibilidade de competir com uma viatura a hidrogénio na maior corrida de resistência do mundo. Não há uma data marcada mas o plano começa a ser tratado na teoria.
O CEO da Alpine, Laurent Rossi, confirmou que a Alpine vai investir num estudo de usar hidrogénio na F1. O objectivo do estudo da Alpine é compreender adequadamente se a energia do hidrogénio poderia fornecer os níveis de desempenho necessários para a F1.
E, se o seu trabalho chegar a essa conclusão, Rossi afirmou aos jornalistas que espera que possa então mostrar a tecnologia - potencialmente utilizando a opção de novas tecnologias Garagem 56 nas 24 Horas de Le Mans - para provar ao automobilismo no geral que é uma boa opção.
"Vamos desempenhar o nosso papel para inspirar os outros, os órgãos directivos com certeza", disse Rossi. "Adoraríamos poder mostrar, mas primeiro provar a nós próprios, que funciona, porque ainda precisamos de investigar se é mais do que uma crença ou uma profecia. Se funcionar [funciona], então queremos demonstrar que, digamos através da Garagem 56 em Le Mans ou em Nurburgring com um dos nossos veículos de estrada, será possível estando equipado com um motor de combustão interna alimentado a hidrogénio."
É improvável que os motores eléctricos e as baterias sejam suficientemente fortes em 2031 para alimentar os carros de F1 nos seus níveis de desempenho actuais, o que significa que o campeonato terá pensar o que deve fazer a seguir para se manter relevante.
"Isto inspirará então talvez os órgãos directivos de que existe ali um caminho", conclui Rossi.
"Se Porsche, a Ferrari e outros estiverem a seguir outras pistas, que assim seja. Mas é ainda melhor porque vamos trazer para a mesa mais opções do que apenas uma".
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