Lewis Hamilton acredita que a Mercedes está ainda mais longe dos seus rivais que no ano passado, depois de realizar as duas primeiras sessões de treinos-livres do Grande Prémio do Bahrein.
A equipa "descobriu que estamos muito longe" nas duas sessões de treinos-livres de hoje no Bahrein International Circuit, apontou o heptacampeão do mundo.
"Já tínhamos uma ideia, depois do teste, mas é uma grande diferença. Estou a tentar tudo o que posso em pista, mas é o que é e por isso temos de tentar trabalhar e recuperar", apontou o piloto da Mercedes.
Hamilton terminou a segunda sessão de treinos em 8º lugar na tabela de tempos, 0,636 segundos mais lento do que Fernando Alonso. George Russell foi apenas 13º no outra Mercedes, a quase um segundo.
O W14 não se mostrou especialmente forte em simulação de qualificação ou de corrida, concedeu o heptacampeão mundial: "acho que são muito, muito parecidas. Estamos em desvantagem nas (n.d.r.: curvas de baixa) baixa e nas alta para a Red Bull. Só de olhar para as séries longas, eles eram um segundo por volta mais rápidos. Por isso, temos muito para trabalhar".
A Mercedes de trabalhar para encontrar pequenos ganhos de desempenho até à sessão de qualificação de amanhã, reconheceu Hamilton. "Acho que coloquei o carro no melhor lugar possível, em termos de configuração. Vamos continuar a fazer pequenos ajustes aqui e ali, mas vão ser pequenos ganhos aqui e ali, milissegundos, não vai ser uma recuperação de um segundo.
Mas, mesmo assim, vamos manter o foco esta noite, vamos analisar os dados, vamos continuar a trabalhar e tentar progredir amanhã. Temos que tentar descobrir se há alguma maneira de encontrar performance da noite para o dia", sublinhou o heptacampeão mundial.
A Mercedes entrou na temporada deste ano com grandes expectativas de que faria progressos depois de curar o porpoising que atormentou seu carro no ano passado. No entanto, Hamilton aponta que a equipa não obteve os ganhos de performance que esperava. "Pensei que os Ferrari estavam em segundo. Acredito que, nas long runs, estamos muito perto da Ferrari. Parece que a Aston é a segunda (n.d.r.: mais rápida) e estamos entre o terceiro e o quarto. Estamos mais ou menos onde estávamos no ano passado, se não um pouco mais atrás. É difícil para todos e não é aqui que a equipa quer estar, e certamente não onde acredito que todos na equipa mereçam estar, porque todos continuam a trabalhar muito e somos tão corajosos e atentos.
Mas estamos no caminho errado, então temos que continuar a encontrar soluções e encontrar uma maneira de entrar no caminho certo. Neste momento, estamos muito longe dos da frente", afirmou o heptacampeão mundial.
Hamilton, porém, revelou que continua "esperançoso" de que a equipe possa recuperar. "Acho que houve um bom progresso ao longo do ano passado, mas a diferença não era tão grande como agora. Acredito que podemos reduzir a diferença? Sim, mas acho que é muito difícil com o conceito que temos", reconheceu o inglês.
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