Foi a uma semana exata de mais um Azores Rallye – a correr a partir desta sexta feira – que o Terceira Automóvel Clube (TAC) apresentou o 21º Rali Além Mar, no caso a 42ª edição do Ilha Lilás, a prova de maior carisma e tradições do emblema sediado na Avenida Jácome de Bruges.
E, precisamente na sua renovada sede social, o TAC deu a conhecer as linhas mestras desta quinta tirada do Campeonato dos Açores de Ralis (CAR), que é também a terceira para o Troféu de Ralis de Asfalto Açores e para o Desafio Kumho Asfalto Açores.
Com os dias 8 e 9 de outubro reservados no calendário, a prova tem como grande novidade a classificativa Biscoitos/Rota do Verdelho, percurso que vai abrir o rali na sexta feira ao fim da tarde, contando 7,5 quilómetros entre toda a zona litoral da freguesia e depois a ligação à Arrochela.
Contando com mais de 80 quilómetros cronometrados, o “Ilha Lilás” deste ano terá passagem dupla por Serra do Cume (9,16 kms) e o regresso do troço da Salga (6,63 kms), também por duas vezes, na manhã de sábado (dia 9).
De tarde, a bacia leiteira da Achada é o cenário das decisões, com duas visitas a Ginjal (7,56 kms) e Barro Vermelho (10,0 kms), em versões bastante semelhantes às da prova corrida entre nós em junho. A designação comercial das mesmas divide-se pelos Hyundai i20 e i30.
A Praça de Toiros Ilha Terceira será novamente o palco das partidas e chegadas do rali, recebendo também os reagrupamentos programados, numa aposta que, em termos visuais, deixa uma marca indelével para a projeção que o TAC também quer das suas provas.
O presidente do clube, Paulo Silveira, destacou a pronta colaboração da Justa de Freguesia dos Biscoitos para que “se efetivasse a classificativa que vai abrir o rali, e que é a grande novidade deste Lilás”, referiu, no que foi acompanhado pelo próprio autarca da localidade, Luís Vieira, também presente.
O 21º Rali Além Mar irá acolher várias recomendações constantes do relatório da prova anterior, “que é candidata ao CPR 2022, e cuja observação da FPAK já nos foi entregue, permitindo utilizar muitos dos conselhos que lá constam”, refere o dirigente.
Paulo Silveira explicou que se trata “de pequenas mudanças e ajustamentos, que nem chegam ao grande público, mas que podem beneficiar bastante o desenrolar do rali e o papel da organização durante o mesmo”, disse.
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