A Honda não tem ainda uma resolução definitiva para as vibrações que têm afligido as suas unidades de potência, muito embora garanta que tem vindo a melhorar esse problema.
Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne têm vindo a sentir inúmeras dificuldades com os V6 turbohíbridos nipónicos, tanto ao nível de performance como de fiabilidade, o que se tem feito notar na competitividade dos monolugares de Woking, suspeitando-se de que o MCL32 é o carro menos competitivo do plantel.
Yusuke Hasegawa garante que o problema tem vindo a ser diminuído, muito embora admita que está longe de ser uma solução aceitável. “Não creio que os pilotos estejam de acordo, mas penso que melhorámos (n.d.r.: as vibrações) desde o início da temporada. Melhorámos gradualmente, mas é claro que ainda não está completamente resolvido. Portanto, com a próxima evolução gostaríamos de as resolver definitivamente”, afirmou o japonês.
Quando questionado sobre quando poderia entregar à McLaren uma unidade de potência sem as vibrações que tem caracterizado o seu novo V6 turbohíbrido desde o primeiro dia de testes, o japonês não conseguiu apontar uma data. “Não podemos dizer uma data exacta, mas se tivermos essa possibilidade, gostaríamos de evoluir os nossos motores em todos os Grande Prémios”, sublinhou o responsável máximo pelo projecto de Fórmula 1 da Honda.
Hasegawa revelou que a unidade de potência japonês tem sido alvo de evoluções consistentes como se verificou no Grande Prémio da China, beneficiando do novo regulamento. “Evoluímos o sistema de admissão, não há limitações de tokens, se tivermos que alterar o pacote do motor. Mas ainda temos a limitações ao nível dos motores que temos disponíveis ao longo da temporada”, concluiu o nipónico.
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