A Mercedes descobriu qual foi a causa que levou à quebra do motor de Lewis Hamilton durante o Grande Prémio da Malásia e que o impediu de garantir uma vitória quase certa, tendo os restantes utilizadores dos motores alemães recebido também reflexos dos problemas do Tricampeão Mundial.
O inglês estava a caminho do seu sétimo triunfo da temporada, o que lhe permitiria recuperar o comando do Campeonato de Pilotos, uma vez que Nico Rosberg, depois de ter sido vítima de um erro de Sebastian Vettel logo no arranquem, dificilmente poderia ir além do quarto posto.
Contudo, quando faltavam quinze voltas para a bandeirada de xadrez a unidade de potência Mercedes rebentou de forma visível em plena recta da meta, enviando Hamilton para o abandono, que ficou inconsolável.
Depois de aturadas análises ao que restou da unidade de potência do construtor de Estugarda, que tinha apenas cumprido seiscentos e dezoito quilómetros, os técnicos concluíram que foi um rolamento da cambota que falhou de forma terminal, levando a uma perda de pressão do óleo na Curva 15, que levou posteriormente a imagem das chamas a irromperem do escape do Mercedes de Hamilton.
O Tricampeão Mundial, que tem dois V6 turbohíbridos da marca alemã para usar até ao final da temporada, terá que usar no Japão a unidade que utilizou no Grande Prémio de Singapura, mas a quebra do seu motor em Sepang não terá apenas reflexos no seu material para Suzuka.
Assim, a Mercedes introduzirá no Japão novos parâmetros que incluem, entre outras coisas, uma especificação de óleo mais conservador, que todas as equipas com unidades de potência alemãs adoptarão.
Por outro lado, todos os pilotos com motores Mercedes, excepto Esteban Occon, deveriam montar novas unidades em Suzuka. No entanto, todos eles terão que manter os V6 turbohíbridos que usaram na Malásia, de modo a que os técnicos do construtor alemão possam continuar a analisar os restos do motor de Hamilton para encontrarem uma solução definitiva.
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