Kimi Raikkonen admite ajudar Sebastian Vettel na luta pelo título se o alemão se mostrar capaz de se bater de igual para igual com Lewis Hamilton, mas aponta que espera que os Mercedes recuperem a sua competitividade no Grande Prémio do Japão.

O novo recruta da Ferrari, depois da sua vitória em Marina Bay e com o abandono de Lewis Hamilton, ficou a quarenta e nove pontos do inglês quando estão por disputar cento e cinquenta, o que permite ao alemão sonhar com o ceptro deste ano, caso o F15-T continue a demonstrar a competitividade que evidenciou em Singapura.

Contudo, face à desvantagem que possui para o homem da Mercedes, toda a ajuda seria bem-vinda e Kimi Raikkonen está disposto a contribuir e assumir o papel de segundo piloto no seio da equipa de Maranello, função que desempenhou em 2008 ao apoiar Felipe Massa. “Obviamente que esperamos ter um bom final de temporada para nós os dois, mas é evidente que eu não estou na luta pelo campeonato. Se a situação surgir, não tenho problemas, já o fiz no passado. Estamos aqui para lutar pela Ferrari. Quem sabe? O tempo dirá”, afirmou o Campeão Mundial de 2007.

Raikkonen, porém, reconhece que a quebra de competitividade da Mercedes foi um caso isolado e relacionado com o circuito de Marina Bay, esperando que os Flechas de Prata regressem à sua boa-forma em Suzuka. “Não será uma tarefa fácil. Vamos ver como o carro se comporta aqui, antes de mais. Não esperamos que a Mercedes tenha dificuldades aqui como teve na última corrida, por que não tem sido esse o caso ao longo do ano. É normal esperarmos que eles se comportem como tem sido habitual até ao último fim-de-semana”, apontou o piloto da Ferrari.

Mesmo quanto à competitividade do SF15-T, Kimi Raikkonen demonstra cautelas, sublinhando que é em pista que se verificará se a evolução evidenciada em Singapura é para continuar. “Estamos numa pista diferente, obviamente, condições diferentes hoje e, provavelmente, amanhã. Amanhã veremos o que acontecerá e é escusado tentarmos adivinhar, podemos esperar um ou dois dias e veremos. Obviamente que esperamos estar numa boa posição, mas nunca se sabe. Já tivemos inúmeras corridas em que houve incerteza, com a competitividade das equipas a mudar, portanto, temos de esperar para ver”, concluiu o finlandês.