Os organizadores do rali Safari (na pessoa de Isaiah Kiplagat) emitiram um comunicado onde garantem a não existência de dúvidas quanto à realização da prova em 2002, que, recorde-se, está marcada de 11 a 14 de Julho, sendo a 8ª ronda do mundial, além de apelarem para ajuda das entidades envolvidas na prova.
Os mesmos organizadores fazem questão de frizar o esforço do governo Queniano para apoiar a edição deste ano, dada a inexistência de empresas na economia local que suportem o investimento de patrocinar este evento. Segundo os organizadores, o retorno deste evento é 10 vezes superior ao investimento, razão pela qual todas as entidades envolvidas (governo Queniano, ISC, FIA construtores e organizadores) estão a trabalhar em conjunto com vista a resolver o problema para o futuro. No mesmo comunicado, é referido que o governo já procedeu à completa restruturação da "Kenya Motor Sports Foundation".
O rali Safari vai na sua 50ª edição, e no referido comunicado está escrito que "O Quénia não pode e não irá abandonar meio século de duro trabalho e orgulho nacional." Resolvidas as coisas para 2002, resta saber como será no futuro.
Recorde-se que os organizadores Quenianos foram pressionados pela ISC de David Richards a arranjarem apoios (em 2001 foi o próprio Richards que tratou do assunto), sob pena do rali ser excluído do calendário. Foram também muitos os pilotos que questionaram a segurança desta prova disputada em estradas abertas e em zonas selvagens, além dos fracos meios de assistência em caso de acidente. Com esta confirmação e com a garantia que o rali da Argentina se irá realizar, parecem não existir "buracos" no calendário de 2002.
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