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GP do Bahrein - A ressaca: A revolta dos delfins
Data: 19/04/2007 17:09

No Grande Prémio do Bahrein assistiu-se a uma subversão na ordem interna das duas equipas que têm dominado a presente temporada, tendo os delfins revoltado-se e batido os seus chefes de equipa, enquanto estes se mostravam um pouco aquém do nível a que nos habituaram.

Lewis Hamilton é o piloto do momento, o jovem inglês parece ter o toque de Midas e tudo o que toca resplandece, mas na realidade, e apesar da euforia em redor do jovem da McLaren Mercedes, Felipe Massa foi o homem do fim-de-semana, dominando a seu belo prazer todas as fases competitivas do Grande Prémio do Bahrein.

A pressão sobre o brasileiro naqueles instantes em que os cinco semáforos se acendem deverá ter sido enorme à luz do que tinha acontecido uma semana antes, mas ao contrário do sucedido em Sepang, Massa defendeu da melhor forma a vantagem concedida pela pole-position e manteve a liderança.

Ainda assim, Hamilton moveu-lhe uma forte oposição e, beneficiando de um carro bastante mais leve que os dos seus oponentes, manteve-se no encalço do Ferrari. Impávido e sereno, Massa nunca colocou uma roda fora do sítio, protagonizando uma prestação irrepreensível, aproveitando os erros estratégicos e os dias menos bons dos seus adversários para vencer e poupar o seu motor - que terá que realizar o Grande Prémio da Espanha.

Já Kimi Raikkonen parece ter estado Sakhir, mas com a cabeça num qualquer outro local. No arranque viu-se logo suplantado por Alonso e toda sua corrida foi ditada por este momento. Até porque o finlandês parece ter estado alheado de toda a corrida e a forma como encarou o reinicio da prova, após o período de Safety Car das primeiras voltas, é um exemplo disso mesmo, dado que, ao cortar a linha de meta a mais de um segundo e meio de Massa - quando os três primeiros estava cobertos por pouco mais de meio segundo - colocou-o de parte de qualquer possibilidade de atacar o piloto que o antecedia.

O finlandês suplantou Alonso nas boxes graças à melhor estratégia da Ferrari face à McLaren ao invés da sua prestação ao longo da prova e, mesmo a aproximação que protagonizou a Hamilton, deveu-se, sobretudo, às dificuldades que o inglês sentia com um carro muito pesado e a uns pneus desadequados à situação. Viu-se, portanto, no Bahrein um Raikkonen longe daquele que venceu de forma imperial o Grande Prémio da Austrália.

Na McLaren Mercedes o grande óbice foi a estratégia que começou logo a correr mal na qualificação de sábado. Lewis Hamilton era claramente o piloto mais leve dos da frente - realizou o seu primeiro reabastecimento na décima nona volta, enquanto que Massa, o segundo, parou duas voltas mais tarde - mas o jovem britânico não esteve ao seu melhor nível, o que num rookie é perfeitamente normal, e não foi além da segunda posição na grelha de partida, um resultado menos mau, uma vez que, com as correcções de peso, o protegido não ia alem da quarta marca.

A partir de então, só um arranque ao nível dos que realizou nas provas anteriores poderiam colocar Hamilton na rota da sua primeira vitória. Isso não aconteceu e o jovem piloto da McLaren Mercedes foi obrigado a seguir até ao seu primeiro reabastecimento nos escapes de Massa, sem possibilidade construir uma vantagem que lhe permitisse emergir da primeira ronda de pit-stops na liderança.

Os estrategas de Woking tentaram remediar esta situação colocando-lhe gasolina para um segundo stint de vinte cinco voltas (Massa: dezanove; Raikkonen: dezoito; Alonso: vinte e uma), mas os pneus macios da Bridgestone montados no MP4-22 Mercedes não aguentaram o peso de um depósito tão cheio e Massa desapareceu do horizonte de Hamilton rapidamente, chegando este a ser acossado por Raikkonen. A aproximação realizada pelo inglês ao brasileiro no final da corrida foi consentida por este, mais preocupado em poupar o motor do seu carro, mas foi notório que os carros de Woking eram bastante mais consistentes com pneus duros, usados por todos os pilotos da frente após o segundo reabastecimento.

Fernando Alonso, à semelhança de Raikkonen, passou ao lado da corrida, queixando-se de um carro desconfortável, curiosamente uma desculpa idêntica à usada por si quando Giancarlo Fisichella o bateu concludentemente no Grande Prémio dos E.U.A. da temporada passada. O espanhol tem anualmente uma ou duas corridas abaixo do par e esta parece ter sido a primeira de 2007, no entanto, normalmente dá a volta por cima, regressando à forma que o caracteriza e, em Barcelona, terá o palco ideal para que isso aconteça.

Caso contrário, então a McLaren Mercedes terá contratado um Bicampeão Mundial para apoiar um rookie na luta deste pelo título.

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Jorge Girão


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