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GP do Japão: Schumacher renuncia ao título
Data: 09/10/2006 02:06

Este domingo Michael Schumacher recebeu um rude golpe nas suas aspirações ao título deste ano e o piloto alemão sentiu isso mesmo, confessando que já não pensa em lutar pelo campeonato na última corrida da temporada. Já Jean Todt e Luca di Montezemolo, apesar de reconhecerem ser muito difícil, não desistem de perseguir os ceptros deste ano.

Hoje a sorte foi madrasta para Michael Schumacher quando o motor do seu Ferrari entregou a alma ao criador, obrigando-o a abandonar o comando que detinha confortavelmente desde a segunda volta. Apesar deste golpe do destino, quando regressou às boxes o heptacampeão mundial parecia um homem em paz consigo próprio, quando o natural seria que a frustração extravasasse na sua expressão, chegando mesmo a animar os seus mecânicos notoriamente desapontados, deixando alguns escapar algumas lágrimas.

O homem da Ferrari concedeu que o título está perdido e que agora o seu objectivo é ajudar a equipa italiana a conquistar o Campeonato de Construtores. "O título de piloto acabou para mim, mas vamos ao Brasil para vencer o título de construtores", afirmou pragmaticamente Michael Schumacher.

O heptacampeão mundial sublinhou a qualidade dos membros da equipa de Maranello e a recuperação que protagonizaram na ponta final do campeonato deste ano: "A nossa equipa é fantástica - os rapazes são os melhores que conheço. Estou muito satisfeito com todos os mecânicos e engenheiros da Ferrari. As corridas são assim. Vencemos e perdemos juntos.
"Hoje demos o nosso máximo, éramos primeiros mas partimos o motor. A Fórmula 1 é assim. Não estou muito desapontado. A vida e as corridas são assim.
"Devemos estar muito orgulhosos do trabalho que desenvolvemos, porque no Canadá estávamos a vinte e cinco pontos e nem vocês (n.d.r.: os jornalistas), nem os nossos adversários pensavam que pudéssemos recuperar, mas recuperámos. Agora temos nove pontos de desvantagem no Campeonato de Construtores."


Em Interlagos Michael Schumacher terá como principal preocupação ajudar a Ferrari a alcançar o título de construtores, não pensando sequer na possibilidade de vencer o de pilotos. "Antes de mais, vamos lutar pelo título de construtores no Brasil. Vamos ver o que acontece no de pilotos, mas estamos com dez pontos de atraso.
"Não quero pensar numa corrida em que tenho que vencer e esperar que o meu adversário desista. Não gosto deste tipo de situações"
, reconheceu o heptacampeão mundial.

Luca Cordero di Montezemolo, o presidente da Ferrari, assumiu a derrota deste domingo, mas não se dá ainda por vencido, apontando que ainda falta uma corrida para o fim da temporada. "A Ferrari sabe como aceitar a derrota, assim como sabe celebrar as vitórias e um dia como o de hoje dá-nos ainda mais determinação para o futuro. O nosso Campeonato irá terminar no derradeiro metro de corrida no Brasil", garantiu o transalpino.

Di Montezemolo revelou-se desiludido com o resultado do Grande Prémio do Japão, mas reconhece que tanto Michael Schumacher como a Ferrari realizaram tudo o que estavam ao seu alcance para obterem um resultado diferente: "É óbvio que estou muito desapontado pelo o que aconteceu a algumas voltas do fim e quando o Michael (Schumacher) estava claramente na liderança.
"Sinto pena por ele (Schumacher) porque estava, mais uma vez, a realizar uma corrida perfeita e a mostrar que é o melhor e um homem extraordinário. Sinto também pena pela equipa, que não cometeu qualquer erro.
"No início da temporada disse que queria que a Ferrari lutasse pelo campeonato. A extraordinária recuperação destes últimos meses... Infelizmente, hoje recebeu um murro para K.O. que nos penalizou bastante."


Jean Todt afina pela mesma diapasão e assegura que a Ferrari irá para o Brasil com a motivação para alcançar o melhor resultado possível. "Matematicamente, ainda é possível, mas sabemos que é muito difícil. É bom poder vencer campeonatos quando dependemos apenas de nós.
"Agora não dependemos apenas de nós, estamos nas mãos dos problemas que outros poderão sofrer, portanto, são muitos os parâmetros que estão fora do nosso controle.
"Porém, vamos para a última corrida com a desilusão de hoje atrás da costas e motivados para obter o melhor resultado possível e depois veremos"
, sublinhou o francês que lidera a equipa de Fórmula 1 da Ferrari.

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Jorge Girão


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