John Cooper morreu no passado Domingo com 77 anos vítima de cancro que já o afectava à bastante tempo.
O seu pai Charles, já construía carros de competição desde 1930, mas depois da II Guerra Mundial, John e o pai fundaram a Cooper Car Company. Na altura dedicavam-se à construção de carros para a classe de 500cc. Com o aparecimento da Fórmula 1 os 500cc passaram a Fórmula 3 e os Cooper eram carros de sucesso.
De 1954 a 1957, a Cooper praticamente desapareceu da Fórmula 1 até aparecer com um monolugar equipado com motor em posição central traseira. Uma novidade bastante ousada para a época. Uma ousadia que se tornou em vitórias em 1958 através de Stirling Moss e Maurice Trintignant no Grande prémio do Mónaco.
1959 foi o ano da consagração, com um orçamento e um motor inferior aos Ferrari e Maserati, Jack Brabham fez valer o equilíbrio do conjunto Cooper Climax o mesmo acontecendo em 1960. 1961 foi o fim dos sucessos na Fórmula 1 já que os novos motores de 1.5l não permitiram aos Cooper rodar entre os primeiros além de que as outras equipas já começavam a correr com monolugares de motor central traseiro, o que vez diminuir a vantagem dos Cooper frente à concorrência.
Em 1961 após a morte do pai, John Cooper vende e sua equipa de Fórmula 1 mas mantém-se no desporto ao ajudar Alec Issigonis no desenvolvimento do Mini Cooper, um pequeno “leão” que marcou a história dos ralis e circuitos conseguindo muitas e importantes vitórias. Em 1991 John Cooper ainda esteve ligado ao relançamento do Mini Cooper pela Rover.
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