O Rali Safari foi uma fiasco quase completo para a Hyundai Motorsport, e só uma prestação menos conseguida de Elfyn Evans salvou a presença dos i20 no Quénia com Neuville lograr somar 3 pontos mais para o campeonato do que o galês.
Ott Tanak viu partir-se uma suspensão dianteira, mas isso resultou de um impacto forte. Esapekka Lappi teve problemas de transmissão na 1ª etapa e também na etapa de regresso, Thierry Neuville viu o sistema de alimentação do seu Hyundai levá-lo a perder o 2º posto na 2ª etapa.
Por tudo isto Cyril Abitboul estava longe de contente. "Um uma prova vivida de forma muito difícil," começou por afirmar aos microfones da RTBF belga.
"Foi um rali muito muito longo, muitas coisas aconteceram. Mas em última análise, não fomos os únicos a ter tiveram problemas. A operação no campeonato não é tão dramática quanto poderia ter sido”, apontou como nota positiva.
"Quando os problemas começam, é um efeito bola de neve. Este rali é tão exigente que o mais pequeno problema assume proporções enormes", acrescentou o responsável da Hyundai Motorsport.
Em relação ao problema de Neuville, "ainda temos de o identificar. Tentamos fazer um certo número de intervenções remotas mas sem sucesso e desta vez não entendemos o problema."
Por tudo o que aconteceu Abitboul deixou o desabafo: "Isto não está no nível de uma equipa que deve lutar pelo campeonato mundial."
Desde que chegou à Hyundai no início de 2023, Abitboul implementou muitas mudanças e novas contratações, mas a verdade é que a equipa de Alzenau continua a ter provas em que os problemas em grupo que comprometem resultados, e no Quénia isso foi bem visível.
Neuville também revelou que "considerando as dificuldades, nós superámo-nos no Domingo. Fizemos o impossível e conseguimos uma grande pontuação." Depois do Safari Neuville continua a liderar o campeonato de pilotos com 67 pontos contra 61 de Evans.
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