A Renault resolveu não utilizar a última versão do seu motor V8 no Grande Prémio da China, devido a problemas de fiabilidade.
As últimas semanas têm sido preocupantes para a formação de Enstone, depois de Fernando Alonso ter visto fugir-lhe por entre as mãos o terceiro lugar que ocupava na corrida de Monza, devido à quebra do propulsor do seu R26 e de Giancarlo Fisichella ter sentido problemas de motor nos testes que efectuou em Jerez de la Frontera.
Nesta fase decisiva do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, a Renault não pode arriscar mais uma desistência do piloto espanhol e, portanto, apostou em levar para Xangai um motor menos potente, mas que lhe dê garantias ao nível da fiabilidade.
As unidades que a equipa liderada por Flavio Briatore leva para o Grande Prémio da China têm como base a evolução D do V8 francês ¿ a mesma que partiu clamorosamente em Monza nas mãos de Alonso. Porém, esta é uma versão mais conservadora e, portanto, menos potente. Num momento em que a Ferrari parece ter um ligeiro ascendente sobre a Renault, este passo atrás pode ser determinante para o desfecho do campeonato.
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