O público português está de parabéns pelo comportamento exemplar nesta edição com limitações pela pandemia.
Mas os parabéns têm de ser extendidos ao ACP Motorsport e entidades que colaboraram no desenho de todo o esquema de acessos, zonas espectáculo e controlo / informação da capacidade das mesmas. Foi uma grande mostra do saber fazer bem que as organizações portuguesas muitas vezes evidenciam.
No Sábado Mário Martins da Silva do ACP afirmava à Agência Lusa que b>"tudo está a correr bem, e o promotor do WRC já nos veio dar os parabéns pela organização, partilhando que todos os participantes se sentem confortáveis com os dispositivos de segurança que implementámos"
Ainda segundo este responsável do ACP, “esta é a primeira prova do WRC, desde o ano passado, que já tem algum público, e isso é fundamental para a FIA e para promotor do WRC. Eles têm estado muito atentos, mas também elogiado o trabalho que temos feito”.
Desde o início da pandemia no WRC só o rali da Estónia em Setembro do ano passado foi aberto ao público, ainda que com bastantes limitações. Portugal, sendo um rali com adesão massiva de espectadores, era uma prova a seguir com atenção.
Mas não foi só a FIA e o promotor a estar atentos, também a Direcção Geral de Saúde (DGS) esteve muito atenta ao Rali de Portugal. "Sabíamos que seria impossível fazer um rali sem público, por isso tentámos realizá-lo com menos pessoas a assistirem, mas com mais controlo e segurança," afirmou ainda Mário Martins da Silva.
Depois da Fórmula 1 e do MotoGP sem público em circuito fechado, um rali com público foi uma novidade a todos os níveis, sendo até uma espécie de evento piloto com vista a organizações futuras. Por isso foram várias as inspecções que a DGS efectuou no Vodafone Rali de Portugal ao longo de 6 dias.
Os pilotos foram unânimes de que a presença de público no rali foi muito positiva Elfyn Evans afirmou ser "uma sensação muito boa voltar a ver a público a apoiar-nos. Estava tudo muito bem organizado e controlado. Sinto que a presença do público deu uma atmosfera especial à prova."
O rali teve público em todos os seus troços, e só na Super-Especial do Porto é que publico não pôde aceder e nem sequer ver ao longe, pois a autarquia tratou de vedar com rede coberta a tecido preto.
|